sábado, 6 de março de 2010

Manifestantes Protestam Contra Carrefour



Sábado, 22 de agosto de 2009

Homem negro foi espancado e acusado de 'roubar' o próprio carro, um Ecosport, pelos seguranças da loja

SÃO PAULO - Dezenas de pessoas se reuniram no estacionamento da unidade de Osasco dos supermercados Carrefour na manhã deste sábado, 22, para protestar contra a agressão sofrida pelo vigia e técnico em eletrônica Januário Alves de Santana, de 39 anos, na quarta-feira, 19. O cliente do supermercado foi confundido com um ladrão pelos seguranças, que o agrediram o acusaram de "roubar" seu próprio carro, um EcoSport.
Os manifestantes levaram uma faixa branca de cerca de 30 metros com os dizeres "Onde estão os negros?" e a estenderam no estacionamento do supermercado. Alguns carros exibiam protetores de para-brisa com a frase "Carrefour racista" nas cores da logomarca da rede.
O advogado de Santana, Dojival Vieira, vai entrar com uma ação de indenização por danos morais contra o Carrefour e contra o Estado. "Queremos que os cinco seguranças e os três policiais sejam identificados e responsabilizados. Esses casos de racismo não podem mais acontecer num País onde a metade da população é negra ou parda."
O Carrefour decidiu afastar a empresa Nacional de Segurança Ltda., que prestava serviços em algumas lojas de São Paulo e o gerente da unidade de Osasco.

Reportagem estadao.com.br: http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,manifestantes-protestam-contra-racismo-no-carrefour-de-osasco,422983,0.htm

3 comentários:

  1. na época do fato fiquei sabendo que o segurança que causou a confusão era negro, por esse ponto de vista, vejo mais um problema muito grave de preparo e educação, a sociedade humana tem que evoluir muito e valorizar mais seus funcionários.

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  2. A culpa não foi do mercado, mas do funcionário, na minha opiniao

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  3. André, sai fora cara, isso foi um real exemplo do que o racismo pode fazer, inclusive com os próprios negros criados nessa cultura de inferioridade dos negros e superioridade dos brancos, isso só mostra como a cultura racista nesse país ainda é forte chegando ao ponto de um negro não conseguir acreditar que outro negro possa ter um eco sport, discriminando e agredindo seu semelhante e o problema não educação e nem preparo não, se fosse um barnco ele iria chamar de senhor e tratar muito bem meu caro.

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