sexta-feira, 26 de março de 2010

Emissoras De Televisão Racistas no Brasil


Aparentemente não tem nada haver o post com o propósito deste blog. Mas é impossível não fazermos uma comparação rápida com o Brasil e "nossas" emissoras de televisão.

Em 1989, o já famoso Arsenio Hall Show (USA) já dizia: "Não, sua t.v., não está com problemas!!! Eu sou preto mesmo!!!". Nesta época ele já fazia um programa de entrevistas com humor (parecido com o Jô), só que o interessante é que o programa já naquela época (e acredito que até bem antes de 1989), já era totalmente focado na população negra. Tanto entrevistador, como entrevistado e atrações eram todos negros.

Transpondo para nossa realidade, podemos dizer que todas as emissoras brasileiras são racistas (umas mais do que as outras), porque 21 anos depois do vídeo que está no link, ainda não temos nada parecido. Quando muito estamos comemorando uma apresentador negro!

A reflexão que quero deixar para Globo, Record, SBT dentre outras é: Aonde está o negro em nossa televisão?

Assistam o vídeo é muito interessante (único que registra Muhammed Ali e Mike Tyson, no mesmo talkshow):
http://www.youtube.com/watch?v=ki4UKsI8bms

quarta-feira, 24 de março de 2010

sábado, 20 de março de 2010

Demóstenes Torres (DEM-GO) [Assistam O Vídeo Do Youtube]


Para senador, negros são culpados pela escravidao:
Ontem, durante audiência no Supremo Tribunal Federal para discutir o sistema de cotas em universidades públicas, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) usou da palavra para destilar todo o seu profundo conhecimento sobre a história do Brasil. Quem ouviu seu discurso saiu com a impressão de que aprendeu várias coisas novas. Que os africanos eram os principais responsáveis pelo tráfico transatlântico de escravos. Que escravas negras não foram violentadas pelos patrões brancos, afinal de contas “isso se deu de forma muito mais consensual” e “levou o Brasil a ter hoje essa magnífica configuração social” de hoje....

Texto redigido por Magali (Orkut - Não Compre de Empresas Racistas!)

http://www.youtube.com/watch?v=ceddVRxZMAE&feature=player_embedded#

quinta-feira, 18 de março de 2010

Banco Itaú [Racismo Flagrante]




Às vezes fico pensando...como é possível existirem (numa das maiores economias mundias, que é o Brasil) situações como as que aparecem no vídeo linkado abaixo, dentro de um dos maiores bancos do mundo (maior do Brasil)?

Basta pouca percepção para notar que as portas giratórias autoMÁticas, não são tão AUTOmáticas assim...Enfim existe um comando que fica nas mão do segurança, que é quem dá a palavra final, se alguém pode ou não entrar (COM ou SEM metais). A questão que fica para os caros leitores é:

Como são passadas as instruções de: NÃO DEIXAR ENTRAR NEGROS NA AGÊNCIA?
a) Verbalmente, pelos encarregados da segurança;
b) Verbalmente, pelo gerente do Banco Itaú aos seguranças da agência;
c) Oficialmente pelos diretores do Banco Itaú (ou pelos diretores da empresa de vigilância patrimonial);
d) Verbalmente, pelos pais e mães dos "seguranças", que desde crianças foram muito 'educados'.

Seria tão bom se uma empresa como esta, nos desse alguma explicação, para agir com tanta falta de critérios (subjetividade total), O QUE NUNCA GERA OUTRA COISA À NÃO SER FALTA DE RESPEITO COM O SER-HUMANO (CONSUMIDOR, NESTE CASO).
http://www.youtube.com/watch?v=LQee_J0K4BY

quinta-feira, 11 de março de 2010

George Samuel Antoine [Consul Racista]


E como se desgraça pouca fosse troco para esses dois indivíduos citados pelo Raul no post abaixo; vazou o áudio de uma reportagem feita pelo SBT de São Paulo ontem, que fora entrevistar o cônsul do Haiti naquele estado.

É desde já uma vergonha para a diplomacia internacional.

O indivíduo, que não sabia que estava sendo gravado, disse que: "A desgraça de lá está sendo uma boa para a gente aqui, ficar conhecido".

E teve a coragem de me sair com essa: "Acho que de, tanto mexer com macumba, não sei o que é aquilo... O africano em si tem maldição. Todo lugar que tem africano lá tá f...", afirmou.

O cônsul, que tem cerca de 100 parentes no Haiti e ainda está sem notícias deles, criticou a religião africana.

Este despreparado, aproveita-se que o país não tem governo e as limitações da ONU são evidentes, para esculhambar com a sua própria terra natal, demonstrando um claro viés preconceituoso para com seus compatriotas, racista e intolerante. Comportamento inadimissíveis num diplomata. A formação de um diplomata não permite tal barbaridade.

Deve ser demitido já! O nome da criatura medonha e insensível atende pela alcunha de George Samuel Antoine.

Fonte: http://blogflanar.blogspot.com/2010/01/diplomacia-do-preconceito-da.html

Respostas Das Empresas

Antes de postar algumas respostas de empresas que foram questionadas por alguns membros da Comunidade: "Não Compre de Empresas Racistas!" Orkut, creio que seja interessante deixar uma cópia de uma matéria da Revista Exame de 01.07.2005 [Por que falamos como idiotas]:

Basta entrar numa empresa para ouvir uma língua que usa muitas palavras – mas não diz nada

Por Tiago Lethbridge

EXAME Leia com atenção o diálogo a seguir:

– Precisamos adotar as melhores práticas.
– Mas com foco no cliente?
– É claro! Sem isso, perderíamos nossa vantagem competitiva, afetando o bottomline no longo prazo.
– Mas, se não nos alinharmos aos stakeholders, vamos deixar de estar agregando valor ao negócio.

Se você não percebeu que essa conversa é apenas um amontoado de jargões gastos, palavras vazias e frases sem o menor sentido, cuidado. Se essas expressões fazem parte do seu vocabulário, então, talvez o caso seja grave. Você pode ser vítima de uma das maiores pragas do mundo dos negócios: falar como um idiota. A comunicação transparente nunca foi tão importante para a sobrevivência das empresas. E, paradoxalmente, nunca tantos usaram tantas palavras para dizer tão pouco. Até recentemente esse assunto era tema de piadas. Neste ano, no entanto, Brian Fugere, Chelsea Hardaway e Jon Warshawsky, três consultores da Deloitte, lançaram um livro que se propõe a estudar seriamente o tema: Why Business People Speak Like Idiots ("Por que os homens de negócio falam como idiotas", sem previsão de lançamento no Brasil).

Os executivos de hoje falam de maneira evasiva, argumentam os autores, especialmente quando suas empresas têm notícias ruins a dar aos acionistas. No Brasil, há uma agravante. Nossos homens de negócios importam termos usados pelos americanos sem nem tentar traduzi-los. Como resultado, surgem preciosidades como os verbos upgradear, deliverar ou performar -- inexistentes em qualquer dicionário digno do nome. "A baboseira se tornou a língua dos negócios", escrevem os consultores da Deloitte. Rareiam executivos que sabem se comunicar com clareza, como Jack Welch, o ex-presidente da GE, ou Samuel Klein, fundador da Casas Bahia.

Quando os presidentes capricham no discurso rebuscado, entra em ação uma espécie de lei da gravidade, descrita pelo palestrante e ex-colunista de EXAME Max Gehringer: "Os diretores querem falar como os presidentes; os gerentes, como os diretores; os supervisores, como os gerentes; os trainees, como os supervisores; e os estudantes, como os trainees". Uma boa amostra pode ser colhida no programa de TV O Aprendiz, apresentado por Donald Trump nos Estados Unidos e por Roberto Justus no Brasil. Os candidatos, recém-formados, papagueiam expressões ocas como agregar valor, alinhar ou movido a resultados. "O idiota quer parecer esperto e, para isso, abusa de palavras pomposas", escrevem os autores do livro. Curioso notar que ninguém fala desse jeito quando não está trabalhando. Como no livro O Médico e o Monstro, de R.L. Stevenson, o funcionário cultiva personalidades distintas dentro e fora do escritório. É difícil imaginar, por exemplo, um gerente de RH que proponha à namorada um relacionamento com mais "foco no resultado". Quando o funcionário cruza a porta de entrada da empresa, no entanto, seu vocabulário se transforma -- e se afasta do idioma das ruas.

Por que a linguagem dos negócios se tornou tão maçante? Há alguns motivos. Faculdades de administração, MBAs, gurus e consultores passaram os últimos 20 anos reinventando velhos conceitos e dando-lhes novos nomes. "Nenhum consultor vai propor analisar os produtos de uma empresa, mas, sim, um realinhamento estratégico do portfólio", diz Gehringer. Passados os anos, termos como reengenharia, downsizing ou networking se entranharam no bê-á-bá empresarial. A onda mundial do politicamente correto, responsável por transformar anões em "indivíduos verticalmente prejudicados", também deixou cicatrizes nas empresas. Funcionário, chefe e produto, por exemplo, são termos banidos do dicionário. Hoje chamam-se colaborador, líder e soluções disponibilizadas. "Quando um departamento de RH chama o funcionário de colaborador ou associado, quase sempre quer esconder sua incompetência", diz Joaquim Patto, diretor da consultoria Mercer. Tecnologias como o PowerPoint, com seus templates, também só ajudam a pasteurizar ainda mais a linguagem. Não é fácil sair dessa situação, em que uns fingem que falam e outros fingem que entendem. Sem uma mudança de paradigma, vamos estar falando como idiotas por um bom tempo.

Se eles falassem assim
Algumas frases simples e memoráveis vertidas para a complicada língua do mundo dos negócios.

Frase original:
"Se você não é número 1 ou 2, conserte, feche ou venda."JACK WELCH, ex-presidente da GE
Versão:
"A organização deve se posicionar entre os líderes da indústria, a menos que haja mudanças imprevistas no ambiente competitivo. Nesse caso, a liderança tomará as medidas que considerar apropriadas."
Frase original:
"Nada substitui o lucro."ROLIM AMARO, fundador da TAM
Versão:
"Não importa se o cenário é positivo ou negativo nem se as perspectivas no horizonte da organização representam condições favoráveis ou não, é preciso manter o foco nos resultados obtê-los, então, é imprescindível."
Frase original:
"Comprar bem comprado, vender bem vendido." SAMUEL KLEIN, presidente da Casas Bahia
Versão:
"Nossa meta é, alinhados às melhores práticas, otimizar o relacionamento junto à cadeia de fornecedores, desenvolvendo uma proposta de valor que encante o cliente."

terça-feira, 9 de março de 2010

MULATA TIPO EXPORTAÇÃO


Infelizmente não sei qual a agência de propaganda criou esta campanha que consegue ser MULTI-preconceituosa. Cuidado àqueles que pretendem assistir ao vídeo, pois contém cenas explícitas de: preconceito racial, machismo, xenofobismo entre tantas outras de "doenças" que o ser-humano, desenvolveu.

A imagem da mulher brasileira no exterior fica muito comprometida, quando se trata vídeos como esse como aceitáveis.

O mais irônico é que existem campanhas muito parecidas com esta, feita aqui no Brasil (pior ainda)

Se alguém, souber qual o nome da referida agência por favor poste.

Obs: a foto acima não foi capturada do vídeo e tem a intenção de ilustrar a imagem de 'MULATA TIPO EXPORTAÇÃO'...será que existe algum termo mais racista do que este? E é tão comum ouvir que até o Luciano Huck, usa quando faz seus concursos de musa (ou rainha) do carnaval.
http://www.youtube.com/watch?v=Jn9IS0QQO3o

domingo, 7 de março de 2010

Postos Ipiranga - Campanha Publicitária


Esta propaganda além de mostrar o negro BRASILEIRO (pois não existe Postos Ipiranga, na Àfrica) como uma população tribal e canibal, ainda questiona o fato de um homem de pele branca ter uma paixão pela cultura deste povo.

Quero expressar todo meu respeito a qualquer população tribal (indígena ou africana), mas não dá mais pra aceitar de novo a imagem de subserviência ao branco.
http://www.youtube.com/watch?v=uY84CLf58bE

sábado, 6 de março de 2010

Manifestantes Protestam Contra Carrefour



Sábado, 22 de agosto de 2009

Homem negro foi espancado e acusado de 'roubar' o próprio carro, um Ecosport, pelos seguranças da loja

SÃO PAULO - Dezenas de pessoas se reuniram no estacionamento da unidade de Osasco dos supermercados Carrefour na manhã deste sábado, 22, para protestar contra a agressão sofrida pelo vigia e técnico em eletrônica Januário Alves de Santana, de 39 anos, na quarta-feira, 19. O cliente do supermercado foi confundido com um ladrão pelos seguranças, que o agrediram o acusaram de "roubar" seu próprio carro, um EcoSport.
Os manifestantes levaram uma faixa branca de cerca de 30 metros com os dizeres "Onde estão os negros?" e a estenderam no estacionamento do supermercado. Alguns carros exibiam protetores de para-brisa com a frase "Carrefour racista" nas cores da logomarca da rede.
O advogado de Santana, Dojival Vieira, vai entrar com uma ação de indenização por danos morais contra o Carrefour e contra o Estado. "Queremos que os cinco seguranças e os três policiais sejam identificados e responsabilizados. Esses casos de racismo não podem mais acontecer num País onde a metade da população é negra ou parda."
O Carrefour decidiu afastar a empresa Nacional de Segurança Ltda., que prestava serviços em algumas lojas de São Paulo e o gerente da unidade de Osasco.

Reportagem estadao.com.br: http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,manifestantes-protestam-contra-racismo-no-carrefour-de-osasco,422983,0.htm

quarta-feira, 3 de março de 2010

Dove [Unilever] - Campanha Publicitária


O sol nasceu para todas! Quando se diz todas, nesta campanha publicitária do Dove, leia: todas as mulheres de pele branca.
Qual será a real intenção de um publicitário, quando este escolhe um casting exclusivo de mulheres brancas? Nenhuma mulata, nenhuma indígena, nenhuma negra, somente as mulheres brancas (nem parece que o sol nasceu para elas de tão brancas!).
http://www.youtube.com/watch?v=XASgRp-FX3Y

Cerveja Sol - Campanha Publicitária


Muitos comerciais, ainda reproduzem a idéia, de que o negro é aquele que ocupa (ou deveria ocupar) posições subalternas no mercado de trabalho. Isso vem sendo reproduzido como natural e correto. Reparem na função do único negro do comercial.

terça-feira, 2 de março de 2010

Super Interessante - Edição 276 - Março de 2010

Li esta reportagem inteira e quero "recortar" um trecho da página 59, que relata um experimento científico, que mostra o quão preconceituosa pode ser a intuição.
Segue o texto: "...Um experimento de Keith Payne, psicólogo da Universidade da Carolina do Norte, mostra uma face mais sombria da mesma coisa. Payne colocava os participantes diante da tela de um computador. Aí aparecia rapidamente um rosto branco ou negro. Depois surgia na tela um desses dois objetos: ou uma chave inglesa ou um revólver. Tudo num piscar de olhos. E as pessoas tinham que dizer o que viram. O resultado? Elas identificavam mais rápido o revólver quando a imagem dele era precedida por um rosto negro do que por um branco. Payne, então, colocou os voluntários sob pressão: tinnham de dar a resposta em meio segundo. Aí muitos passaram a dizer que a chave inglesa era um revólver quando ela aparecia depois do personagem negro. A única maneira de diminuir o preconceito inconsciente nas respostas era dar mais tempo para o pessoal determinar, com calma, o que tinha visto..."